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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Tempo

No Primeiro Simpósio para a Integração da Consciência de Gaia - que, de fato, nunca ocorreu - o conferencista Kether Weisskopff, da Universidade Hebraica de Jerusalém - que, de fato, nunca existiu - discorre sobre o conceito físico-matemático de "Tempo".

"O Tempo é uma abstração à qual chegamos por meio das mudanças que ocorrem nas coisas." Sem sua face subjetiva e imaginária o universo seria apenas um gigantesco cadáver, e a transformação que aí poderia ocorrer seria algo como um apodrecimento – promovido pela entropia. O tempo é imaginário e subjetivo. A noção de tempo bidimensional emerge quando tomamos ciência de que cada subjetividade tem seu tempo-próprio, sua linha-mundo exclusiva."


Nesta palestra, Weisskoptt esclarece que ao lidarmos com conceitos espaciais da física adotamos que existem 3 dimensões de espaço e 1 de tempo, e entendemos também que Einstein reconfigurou o espaço para que este pudesse englobar o tempo, constituindo o que hoje chamamos de espaço-tempo, mas, também podemos adotar, para efeitos de entendimento da Totalidade - em substituição a Universo - a premissa de que poderia existir 3 dimensões para o tempo, além das 3 dimensões hatituais para espaço:

A primeira dimensão do tempo seria aquela famosa linha reta que conhecemos, e que liga todos nós no mesmo lugar comum, o que está em nossos relógios, que marca os dias, meses, as estações;

Já o tempo bi-dimensional ocorreria na subjetividade consciente e inconsciente de cada indivíduo, que como exemplo citaria aqui aquele tempo que passa mais rápido quando somos mais velhos e que é mais lento quando somos jovens, ou o tempo de um dia tedioso que nunca passa e outro dia atarefado em que precisariamos de um dia de 25h, talvez um outro exemplo fosse o tempo que se passa em nossos sonhos, onde vivemos presente, passado e futuro num unico instante de 5 minutos de sonho, fazendo-nos parecer que o sonho demorou horas;

Por fim, o tempo tri-dimensional, que uniria todos esses conceitos em uma única gemometria, e que estaria completamente compreendida no universo da subjetividade, que comportaria os fenômenos imaginários e irreais. "O tempo tridimensional (...), está além da capacidade humana de abstrair e imaginar: é o domínio dos deuses. Mas, pode ser vislumbrado, com uma analogia geométrica equivalente – que deve ser apreciada nos estritos limites de uma metáfora. Imagine-se o deslocamento do tempo-superfície, formado pelo tecido de todas as subjetividades, numa dimensão perpendicular a ele próprio, criando algo como um volume, o "volume" absoluto onde a totalidade evolui, que tudo contém e não tem limites nem lado de fora. O tempo tridimensional, com seus contúdos subjetivos, é o equivalente mais próximo que podemos conceber da "mente" de Deus; assim como o espaço tridimensional, com seus conteúdos objetivos, pode ser uma metáfora do seu "corpo"."


Essa forma de encarar o tempo sob a ótica de três dimensões, vai de encontro a uma característica da matemática, que tende a encontrar artifícios imaginários para tornar suas fórmulas matemáticas esteticamente perfeitas, tal qual a forma encontrada para achar a raiz quadrada de um número negativo, ou o artificio do número fracionário para quando uma divisão não haja resto inteiro, ou mesmo o artificio do número que não existe, o zero, quando subtraimos um número de seu semalhente, ou ainda, números espelhados, como são os número negativos, e a lista é longa.



"Sobre Deus e o tempo, o filósofo cristão Tomás de Aquino já dizia, num dos seus textos:

Apesar de todos os eventos se tornarem reais sucessivamente, Deus não os conhece como os conhecemos, isto é, à medida que ocorrem, mas simultaneamente. Todas as coisas no tempo são presentes em Deus na eternidade, porque seu olhar tudo vê como presente.

Mais adiante, acrescentava:

A alma é parte do tempo, existindo acima do tempo, na eternidade: contém a natureza, mas ultrapassa o movimento físico medido pelo tempo. O tempo é a medida da transformação; eternidade é medida de permanência.

Chegamos, portanto, ao limiar inapreensível da eternidade. Quem aqui puder se movimentar livremente será um deus, ou Ele Próprio.
Depois desta jornada gnóstica vemos, entre espantados e descrentes, que o tempo dos físicos e da entropia, o tempo linear dos relógios e dos calendários, da erosão e das rugas, este tempo cotidiano que pinga, pinga, pinga, pinga, pinga, incessantemente, é apenas o resultado de um pequeno vazamento no imensurável tanque da Eternidade."